De acordo com Ramiro Loureiro, do Millennium investment banking, "os mercados deverão continuar de olhos postos na situação russo-ucraniana, numa altura em que a reciprocidade de sanções entre a Rússia e os países do Ocidente se multiplica".
Quanto às recentes orientações das taxas de juro norte-americanas, o analista considera que, "após o choque inicial trazido pela sinalização de aumento de taxas da Fed [Reserva Federal] em 2015, [antecipa-se que] os mercados já tenham absorvido o 'guidance' que aponta para uma análise mais qualitativa da economia".
Em termos de indicadores económicos, esta semana vão ser conhecidos os valores preliminares da atividade na indústria e nos serviços da zona euro, que devem "sinalizar abrandamento do ritmo de expansão em março", e vão também ser revelados vários indicadores de confiança.
Nos Estados Unidos, vão ser divulgados os números relativos às vendas de casas novas em fevereiro, antecipando-se uma queda mensal de 4,9%, bem como o indicador de confiança dos consumidores, que deverá subir.
Na quinta-feira, vai ser conhecida a terceira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, esperando-se uma "expansão sequencial de 2,7% no quarto trimestre de 2013".
No mercado da dívida pública, a Alemanha e França vão realizar emissões de curto prazo na segunda-feira, ao passo que a Itália tem agendadas várias emissões entre quarta e sexta-feira.