António Mexia, CEO da EDP, recebeu no ano passado 988 mil euros depois de lhe serem cortados 17,2% do salário, comparativamente a 2012, noticia o Jornal de Negócios. Esta quebra acontece na sequência da descida da remuneração variável na empresa.
A remuneração do CEO em 2013, revelada pelo relatório de Governo da Sociedade da EDP, consistiu em quase 738 mil euros de remuneração fixa e 250 mil euros de componente variável (relativa ao desempenho de 2012), o que resultou numa média superior a 77 mil euros por mês quando, em 2012, este valor deveria rondar os 100 mil euros mensais (mais de 714 mil euros de remuneração fixa e 480 mil euros de parte variável).
A elétrica portuguesa pagou, também em 2013, à comissão executiva, de forma global, 5,03 milhões de euros em remunerações, um valor 18,5% abaixo do recebido pelos gestores no ano anterior.
António Mexia, Nuno Alves, Miguel Stilwell e Marques da Cruz são a atual equipa de gestão da EDP e viram os seus salários fixos aumentados no ano passado, sendo que o decréscimo, para estes gestores, apenas aconteceu na parte variável.
Os restantes administradores sofreram uma redução tanto no salário fixo como no variável.