Os cálculos foram feitos com base em dados do Instituto Nacional de Estatística e de um gabinete de estudos económicos do ministério da Economia.
Os 1.034 milhões de euros registados em 2013 comparam com os 983 milhões de euros alcançados no ano anterior e integram a exportação de produtos farmacêuticos de base, preparações farmacêuticas, equipamentos de radiação, eletromedicina e eletroterapêutico e de instrumentos e material médico-cirúrgico.
O comunicado do HCP diz que o valor atingido "posiciona o setor da saúde acima da média nacional de crescimento nas exportações de bens no mesmo período" e explica que não inclui as vendas de empresas portuguesas com sede no estrangeiro, nem as soluções de 'e-health' e serviços, por ausência de detalhe de informação a este nível, segundo o documento.
O valor das exportações da saúde tem vindo a aumentar desde 2008, tendo registado um crescimento de 65% em cinco anos, "um valor extraordinariamente positivo e que reflete o dinamismo e o potencial de Portugal como ator competitivo neste setor e, em concreto, em mercados internacionais específicos que reconhecem o 'know-how' e 'expertise' nacionais", segundo diz o presidente da direção do HCP, Luís Portela, no comunicado.
Até 2020, o HCP estima promover o lançamento de cinco novos fármacos "made in Portugal", de 50 dispositivos médicos e métodos de diagnóstico e alcançar os três mil milhões de euros de volume de negócios, dos quais mais de dois terços representarão exportações.
O HCP foi criado em 2008 e reúne atualmente mais de 130 associados, incluindo empresas das áreas da farmacêutica, biotecnologia, dispositivos médicos e serviços, com um volume de negócios anual de cerca de 1.800 milhões de euros.
Integra ainda universidades e entidades do sistema científico e tecnológico, que empregam mais de 2.000 doutorados na área da saúde, e unidades/grupos hospitalares de referência, dos setores público, privado e social.