Marques Mendes deixou funcionários públicos e pensionistas mais descansados depois de ontem, no seu comentário semanal na SIC, ter garantido que o Governo não tem em cima da mesa “cortes adicionais” a aplicar aos salários e pensões.
O antigo líder social-democrata disse ainda que do Documento de Estratégia Orçamental vão sair cortes no valor de 1,7 mil milhões de euros, contudo, deixou claro que os setores afetados serão, a título de exemplo, os da energia e da banca. "O que consegui apurar é que confirma-se que a poupança orçamental vai ser de 1,7 mil milhões e que a previsão de crescimento económico que o Governo faz para o próximo ano é de 1,5% do PIB. Depois, fica claro que não vai haver novo aumento de impostos nem novos cortes nos salários e pensões e que esta poupança vai ser do lado da despesa, do lado da máquina do Estado, e não do rendimento das pessoas”.
Marques Mendes revelou ainda que já se “alcançou metade deste valor ao ver, ministério a ministério, onde se pode cortar, sendo que são as pastas da Educação, Economia e Segurança Social, as que compõem metade da poupança. Segundo o social-democrata, a metade que falta será oriunda de, entre outras coisas, taxas a aplicar em setores como a e"nergia.”
“São notícias menos más, porque são cortes, mas não são cortes nos rendimentos das pessoas”, concluiu.