A exigência feita pelo Governo Finlandês para viabilizar um eventual programa cautelar a Portugal, após o fim do programa de resgate, estará a dificultar a decisão do Governo de Pedro Passos Coelho relativamente à possibilidade ou não de uma ‘saída limpa’, segundo noticia esta quarta-feira o Diário Económico no seu site.
"A exigência de colaterais por parte da Finlândia teve um impacto negativo na decisão tomada pela Irlanda e está a ter um impacto na ponderação de Portugal" para a saída do programa de assistência económica e financeira, afirmou hoje Olli Rehn.
Relembre-se que o comissário europeu para os assuntos económicos já expressou a sua opinião relativamente a este tema, afirmando que Portugal deveria pedir um programa cautelar, partindo do pressuposto de que "mais vale prevenir do que remediar".
"A Finlândia está a servir-se desta posição apenas para mostrar para dentro do país que está a ser rigoroso nas tomadas de decisão na Europa", argumentou o comissário europeu, deixando uma mensagem ao governo finlandês de que "é necessário saber escolher os assuntos em que há que ser intransigente e quando avançar", concluiu.
De salientar que o programa de assistência a Portugal terminará já em maio, mais precisamente no dia 17.