“Acabou o pesadelo, acabou a fase pior, mas ainda há problemas sérios para resolver. Só que esses problemas não podem ser resolvidos através da austeridade pura e dura”. É esta a mensagem que Freitas do Amaral gostaria de ouvir do primeiro-ministro “terminado o período da troika”.
Aos microfones da Antena 1, o fundador do CDS revelou estar “convencido de que o Governo quer tornar as medidas provisórias em definitivas, o que parece uma péssima solução”. “Se calhar, o Governo já sabia que um dia teriam de ser definitivas. Se foi assim, houve mentira”.
Na perspetiva do professor, o Executivo não deveria, para já, “fazer grandes festas e deitar grandes foguetes” e deveria lutar para que Portugal não construa um “novo modelo económico baseado em salários baixos e em pensões baixas”.