Num comunicado no site da Internet, a direção da empresa anuncia oficialmente o encerramento da fábrica de Nantes, em França, que emprega 327 trabalhadores, e de uma outra em Nottingham, no Reino Unido, com 570 trabalhadores.
Atualmente, as fábricas de Nantes e Nottingham utilizam menos de metade da capacidade de produção, adianta o comunicado.
No comunicado, a direção explica que os encerramentos das duas fábricas, incluídos num processo de reestruturação na Europa para fortalecer a competitividade do Grupo, refletem o declínio do volume de vendas na Europa resultantes de condições económicas adversas e aumentos da regulamentação e da tributação do negócio, bem como do comércio ilícito de tabaco.
Com o encerramento das duas fábricas na Europa, o Grupo prevê poupanças de cerca de 300 milhões de libras por ano a partir de setembro de 2018.
A fábrica de Nantes é propriedade da Seita, antiga grande tabaqueira francesa comprada pela Imperial Tobacco em 2008.
A Imperial Tobacco tem 46 fábricas, 35 mil empregados e opera em 160 países.
No início deste mês, a fabricante de cigarros Philip Morris, líder mundial da indústria de tabaco, anunciou que vai fechar em outubro a fábrica situada na Holanda e despedir 1.230 empregados.
Na altura, o presidente da Philip Morris para a Europa, Drago Azinovic, referiu que o encerramento resultava do declínio das vendas, avaliado pela Philip Morris em 20%, do "impacto negativo das políticas fiscais e de uma regulação excessiva, que criam um ambiente prolífico para as organizações criminosas envolvidas no contrabando de cigarros".
A fábrica de Bergen Zoom, no sudoeste da Holanda, não longe do porto de Roterdão, é a maior fábrica do grupo em termos de capacidade de produção, segundo o site da empresa na Internet.
Sociedade suíça de capitais norte-americanos, a Philip Morris nasceu da cisão das atividades internacionais do grupo norte-americano Altria em março de 2008, emprega mais de 87.000 empregados em todo o mundo e dispões de 53 fábricas.