"Não haverá aumento de impostos ou esforço extra sobre salários e pensões"

O Governo anunciou, esta terça-feira, quais as medidas a aplicar que permitirão alcançar uma poupança de 1.400 milhões de euros. Redução de custos com os ministérios, com consultadorias, com concessões e ainda a diminuição do número de funcionários públicos são as principais medidas que vão permitir cumprir o objetivo do défice. Salários e pensões vão ficar de fora dos sacrifícios, garantiu Maria Luís Albuquerque.

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Patrícia Martins Carvalho
15/04/2014 14:32 ‧ 15/04/2014 por Patrícia Martins Carvalho

Economia

Albuquerque

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, revelou hoje ao país quais as medidas aprovadas, em sede de Conselho de Ministros, e que vão permitir ao Estado poupar 1.400 milhões de euros, sublinhando que “não haverá aumento de impostos e não haverá adicional esforço sobre salários e pensões”.

Assim, ficou decidido na reunião extraordinária entre os governantes que é necessário reduzir custos nos ministérios “com reorganizações, fusões e outras medidas de eficiência”. A poupança que será alcançada com esta decisão ascenderá a 730 milhões de euros.

E mais. A redução de custos vai englobar também setores como a consultadoria, pareceres técnicos e ainda as tecnologias de informação e comunicação, sendo que com isto o Executivo conseguirá poupar cerca de 320 milhões de euros, adiantou Albuquerque.

A responsável pela tutela das Finanças explicou ainda que a “redução do número de funcionários públicos através de aposentações e rescisões amigáveis” concretizar-se-á numa poupança de 180 milhões de euros.

O setor empresarial do Estado, em especial no que diz respeito a concessões, fusões e à redução das indemnizações compensatórias, vai ser outro dos que não vai escapar ao esforço necessário para cumprir a meta de 2,5% do PIB estipulada para o próximo ano. Assim, revelou a ministra, é esperada uma poupança de 170 milhões.

“As poupanças que estamos a falar são de reorganização de serviços, são muitas medidas diferentes e que têm a ver com fusões de funções, centralização de serviços, que permitem gerar poupanças. Temos um conjunto de poupanças que refletem esta reorganização. Isto é a Reforma do Estado. À medida que tornamos os serviços mais eficientes, gastamos menos recursos. Tudo isso permite pensar nos serviços públicos de forma diferente”, concluiu a Albuquerque.

 

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