As carteiras ficarão ainda mais magras no próximo ano. Se o rendimento real disponível dos portugueses em 2012 não conhecia equivalente tão baixo desde 2003, estima-se que em 2013, a propósito da previsão de queda superior a 4%, o poder de compra compare com o do remoto ano de 1999.
“A estagnação do PIB [Produto Interno Bruto] nos últimos anos, somada à erosão da inflação e ao ajustamento actual nos salários e nas prestações sociais leva a este resultado”, explica Paula Carvalho, do banco BPI, em declarações à edição desta quarta-feira do jornal i.
Ora, e os portugueses só não ficarão ainda mais pobres em virtude do nível muito baixo das taxas de juro, que tem sido crucial para que as famílias endividadas suportarem as despesas.