'Regresso aos mercados' afasta cenário de Programa Cautelar

A República Portuguesa voltou aos mercados, porém a grande novidade, além da taxa de juro cobrada pelos investidores, foi o facto de esta ter sido a primeira vez, desde 2011, que a operação se realizou sem qualquer auxílio dos bancos. De acordo com declarações do presidente do IGCP, João Moreira Rato, ao Jornal de Negócios existe agora menos preocupação por parte dos investidores relativamente ao período pós-troika e à necessidade de recurso a um programa cautelar o que poderá facilitar a decisã

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Notícias Ao Minuto
24/04/2014 10:06 ‧ 24/04/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Pós-troika

Ainda sem certezas relativamente à escolha do Governo de Pedro Passos Coelho quanto ao cenário depois de dia 17 de maio, altura em que a troika abandona Portugal, Moreira Rato defende que a perceção dos investidores melhorou significativamente, fator que pode facilitar a decisão do Executivo português e que alicerça na procura de que tem sido alvo os títulos de dívida portuguesa.

“Continuamos positivos em relação ao mercado nos próximos meses, já que achamos que o mercado está bem suportado [por procura dos investidores]. (…) [este facto está relacionado] com o ajustamento que ocorreu em Portugal e o facto de termos atingido o equilíbrio das contas externas e de as contas públicas continuarem a ajustar”, referiu o presidente do IGCP.

Para Moreira Rato, Portugal tem hoje a mesma capacidade que tinha antes do início do processo de ajustamento, defendendo que operações como as de ontem terão agora de acontecer de forma mais regular. “A partir do momento em que se voltou aos leilões, temos agora todos os instrumentos que tínhamos antes de 2011. Agora é importante continuar este processo”, referiu o responsável do IGCP. 

Noutro ponto, refere Rato ser necessário agora melhorar a perceção das agências de rating relativamente à situação portuguesa, situação que tem vindo a ser trabalhada pelo organismo que dirige. "Se o 'rating' passar a 'investment grade' [ou seja, sair de 'lixo'], alguns dos nossos investidores ficam com mais margem de manobra para poderem investir volumes maiores", destaca. 

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