Às 09:40 de hoje, os juros a dez anos estavam a 3,662%, depois de terem atingido na quinta-feira um mínimo desde fevereiro de 2006.
No prazo de cinco anos, os juros seguiam igualmente em alta a avançar para 2,471%, depois de terem terminado a 2,468% na quinta-feira e terem atingido um mínimo de sempre na terça-feira quando chegaram aos 2,439%.
A dois anos, os juros também estavam a subir para 1,129%, depois de terem terminado a 1,126 na quinta-feira e de terem descido até ao mínimo de sempre de 1,096% também na terça-feira.
Na quarta-feira, Portugal colocou 750 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a dez anos à taxa média de 3,5752% no primeiro leilão de dívida sem recurso a sindicato bancário desde 2011, antes da assinatura do memorando com a 'troika'.
A procura neste leilão atingiu 2.603 milhões de euros, ou seja, foi 3,47 vezes superior ao montante colocado.
Entretanto, os técnicos da 'troika' - Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Europeu (FMI) - continuam em Lisboa para a 12.ª e última avaliação do programa de ajustamento, iniciada na terça-feira.
Os juros da dívida soberana da Espanha estavam hoje a subir em todos os prazos e na Irlanda subiam a dois e a cinco anos, mas desciam a dez anos.
Dublin terminou oficialmente, a 15 de dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 85 mil milhões de euros.
Os juros de Itália estavam a subir a cinco anos, mas a cair nos restantes prazos.
Já os juros da dívida da Grécia a 10 anos, o único prazo disponível daquele país, também estavam a subir.