Em 2013, o total de salários em atraso atingiu os 36,5 milhões de euros, o que representa uma subida de 66,6% ou 14,6 milhões comparativamente a 2012. Mas, tal como revela o jornal i, se se comparar o valor do ano passado com o de 2011, a subida é de 91%.
Mas não foi só a falta de pagamento dos salários que registou um aumento. As contribuições em falta para a Segurança Social também subiram: em 2013 faltavam aos cofres daquela instituição 6,8 milhões de euros, mais 2,2 milhões do que no ano anterior e mais 1,2 milhões do que em 2011.
O número de trabalhadores afetados também subiu, ao registar-se um total de 15.147 em 2013, o que se traduz num aumento de 1798 relativamente a 2013 e 3647 relativamente a 2012.
A prestação social que mais viu aumentar os créditos em dívida foi a do subsídio de férias, que obteve a marca de dez milhões no ano passado, mais 8,5 milhões do que no ano anterior. Por outro lado, o vestuário e a confeção lideram a tabela dos setores com mais dívidas aos trabalhadores (sete milhões).
Relativamente ao setor que mais deve no âmbito dos pagamentos à Segurança Social, a indústria hoteleira/similares lidera. Sendo de sublinhar ainda que o setor da banca tinha, no final do ano passado, um total de 188,2 mil de euros em salários em atraso e 35,1 mil euros em dívida à Segurança Social.