Passos justifica aumento do IVA

O primeiro-ministro justificou hoje as medidas reveladas ontem durante a apresentação do Documento de Estratégia Orçamental. Pedro Passos Coelho referiu que o aumento do IVA e da TSU (taxa social única) “não é mais do que já pedimos e não estamos a acrescentar nada”, assegurando que este esforço custará “menos a suportar pela generalidade dos portugueses do que o mesmo valor repartido só entre os pensionistas”.

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Patrícia Martins Carvalho
01/05/2014 12:18 ‧ 01/05/2014 por Patrícia Martins Carvalho

Economia

Governo

Pedro Passos Coelho, que discursou hoje na sessão comemorativa do 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, promovida pelos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), num hotel de Lisboa, explicou o que levou o Executivo a optar por aumentar a taxa máxima do IVA para os 23,25% e a subir a TSU em 0,2%.

O primeiro-ministro começou por dizer que este foi o caminho encontrado para ir ao encontro do que foram as “recomendações do Tribunal Constitucional”, isto é, o que “era necessário ir buscar em termos de financiamento seja agora repartido de maneira diferente”.

E sobre esta repartição, Passos Coelho garantiu que o aumento de “0,25% do IVA e de 0,2% da TSU custará menos a suportar pela generalidade dos portugueses do que o mesmo valor [repartido] só entre os pensionistas”.

O chefe do Executivo disse ainda que “em certos aspetos podemos até pensar que esta solução será mais amiga do crescimento da economia” porque, sublinhou, “estamos a restituir rendimentos” e a diminuir o esforço dos pensionistas que retém capacidade de consumo.

Passos Coelho, que lembrou que o país ainda tem um défice para reduzir, garantiu que esta redução será feita “sem precisar de aumentar impostos e sem precisar ir ao rendimento das pessoas”.

E juntando o défice à oposição, o primeiro-ministro deixou um recado: “Não me venham, aqueles que deixaram o défice no país em 10% por dois anos consecutivos, fazer acusações sobre a maneira como reduzimos o défice”.

 

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