Foi com detalhe ao minuto que o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, confirmou, ao princípio da tarde de hoje, a conclusão do 12.º exame levado a cabo pelos credores internacionais ao programa de resgate ao país: "Fechou ontem, às 20h52", fez saber.
Portas destacou a “importância de termos concluído” a 12.ª avaliação da troika, uma vez que “abre caminho para a finalização do programa”, bem como para que o país consiga “recuperar a parcela de soberania” que perdeu, aquando da assinatura do memorando de entendimento.
"Nos últimos três anos Portugal fez o seu caminho para a liberdade", acrescentou no seguimento da anterior linha de raciocínio.
“Fecha-se uma página de protetorado”, enalteceu o também líder do CDS, sustentando que “um país sob resgate tem de negociar com os credores as leis do país que vão ser submetidas no Parlamento, sob a condição de desembolso financeiro”.
Salientando a "recuperação da credibilidade", possível através da "aposta firme em políticas responsáveis", o número dois do Executivo, realçou ainda alguns pontos, de que constituem exemplo a "recuperação económica mais abrangente e acentuada; a melhoria no desemprego"; ou ainda a "recuperação da posição de Portugal nos mercados de dívida".
Portas reportou-se a um sentimento de "missão cumprida", anunciando também que no próximo domingo terá lugar um Conselho de Ministros extraordinário, pelas 18h00, com vista a decidir em que moldes vai o país abraçar o pós-troika.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, comunicará, depois, aos portugueses se a saída será limpa ou se Portugal irá recorrer a um programa cautelar.
