"Não é preciso sequer iniciar um processo de nacionalização. Tenho o direito adquirido de ser polaco e estou a regularizar a situação, que é a confirmação de um direito", defendeu o empresário, em conferência de imprensa, em Lisboa.
Questionado pelos jornalistas sobre o impedimento regulatório de aquisição da companhia aérea portuguesa por empresas não europeias, German Efromovich garantiu que "não existe nenhum conflito com o órgão regulador europeu", tendo em conta este direito.
"Vários países da Europa, depois da 2.ª Grande Guerra, decidiram reconhecer a nacionalidade não só dos seus cidadãos, mas até duas gerações de descendentes", explicou, uma situação em que o presidente da Synergy Aerospace se enquadra por ser filho de pais polacos.
Assim, declarou, "para efeito regulatório, o impedimento é zero", referindo-se à lei comunitária que impediria a 'holding' da aviação de adquirir a totalidade do capital da TAP.
Para a aquisição da TAP, negócio sobre o qual, admitiu, estar "optimista", está a ser criada uma empresa - Synergy Europa - com sede no Luxemburgo.
German Efromovich - presidente da única empresa candidata à compra da transportadora - integrou a comitiva da visita oficial do Presidente da Colômbia a Portugal, numa altura em que o grupo Synergy Aerospace está a analisar os dossiês da TAP para avançar com a proposta final para a aquisição da companhia aérea de bandeira, que tem que ser entregue até 7 de Dezembro.