João Ermida, a propósito do lançamento do seu livro ‘O Dono do Mundo’ conversou com o Dinheiro Vivo sobre a crise e a banca.
Para o antigo tesoureiro do grupo Santander “há uma atitude comportamental no mundo financeiro que não ajuda”. E este grupo, garante, “continua a não querer mudar” a sua atitude.
“Há um grupo que pensa ‘eu quero é ser rico muito rapidamente, não me interessa se isto vai ser à custa de muita gente, se de pouca gente. É-me indiferente o que venha acontecer”, afirma.
É este “grupo” que transformou “totalmente” as “regras do jogo” que estão agora “viciadas”.
Sobre o setor bancário, mas de forma mais específica, João Ermida considera a União Bancária um “contributo” importante pois no seu ponto de vista “tudo o que contribua para saber, de forma clara, como é que se vão gerir os bancos e qual será o futuro na supervisão, é positivo”.