A edição diária do Expresso dá conta, esta terça-feira, das conclusões retiradas do estudo ‘Participação na tomada de decisões da UE: Portugal numa perspetiva comparativa’, de Richard Rose e Alexander Trechsel, apoiado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).
Em 2012, Portugal recebeu 6,8 mil milhões de euros e terá contribuído com 1,8 mil milhões de euros, o que em termos líquidos representou um saldo positivo de cinco mil milhões. Em 2011, Portugal terá recebido três mil milhões de euros.
A Polónia é o país que mais beneficiou de dinheiros comunitários, com um saldo positivo de cerca de 12 mil milhões de euros. Em sentido oposto surgem a França e a Alemanha, com um contributo de 21 mil milhões e de 26 mil milhões, respetivamente. Embora ambos os países tenham recebido valores a rondar os 12 mil milhões, em ambos os casos o saldo é negativo.
De salientar ainda o caso do Chipre, que contribuiu com 200 milhões de euros e terá recebido outros tantos 220 milhões, o que perfaz um saldo zero.
Grécia, com um saldo positivo de 4,5 mil milhões, e a Espanha, com 4 mil milhões de euros, surgem nas terceiras e quartas posições, respetivamente.