A devolução de 20% dos salários na Função Pública e o recuo no aumento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações não vão compensar os cortes introduzidos pelo Documento de Estratégia Orçamental nos salários até aos mil euros.
Segundo o Jornal de Negócios, quem atualmente aufere um rendimento líquido inferior a 1.061 euros vai ficar a perder com o aumento dos descontos para a ADSE e para a TSU.
Só a partir dos 1.125 euros é que as novas medidas anunciadas pelo Governo passam a compensar. Até lá, a devolução de parte dos cortes nos salários é apenas uma ilusão.