A conclusão, diz hoje o Diário Económico, está implícita no caminho definido pelo Governo para os próximos anos e que prevê que “as medidas que vierem a ser adotadas pretendem racionalizar e valorizar a Administração Pública”.
Esse objetivo será concretizado, de acordo com o Executivo, através “da revisão da tabela remuneratória e dos suplementos remuneratórios, com base num estudo independente que envolveu uma análise comparativa das remunerações praticadas no setor público e no setor privado”.
Esse estudo, revela hoje o Diário Económico, prende-se com uma avaliação levada a cabo pela Mercer e que concluí que os quadros mais qualificados da Função Pública têm salários mais baixos face ao privado.
Posto isto, conclui a mesma publicação, a reposição em 20% dos cortes aplicados aos funcionários públicos, nos últimos três anos, beneficiará os rendimentos mais elevados que serão proporcionalmente mais aliviados face aos salários mais baixos.
O mesmo sucederá com a nova CES (Contribuição Extraordinária de Solidariedade), cujas pensões mais beneficiadas serão as mais altas, entre 3.750 e 4.611 euros.