Segundo avança esta segunda-feira o Diário Económico as contas públicas em 2014 podem vir a prejudicadas caso a Carris e STCP não passe para o perímetro do Estado. Em causa está, segundo explica esta publicação, um financiamento de 1,5 mil milhões de euros realizados pelo Executivo às duas empresas e à CP.
Porém, esta transferência de capital ainda não foi registada nas contas da Direcção-geral do Orçamento, sendo que para efeitos estatísticos, segundo a metodologia do Eurostat e INE, faria agravar a dívida pública, segundo contas do Banco de Portugal, em 3,5 mil milhões de euros.
Caso estas empresas passassem para o perímetro das Administrações Públicas, o impacto desta transferência seria diluído pelos anos em que foi sendo registada.
“Deve salientar-se que, caso a STCP e Carris não venham a ser reclassificadas no perímetro das administrações públicas, então o impacto no défice orçamental decorrente do financiamento do Estado e da assunção da dívida bancária destas empresas será registado integralmente em 2014”, explica a nota da Unidade Técnica de Apoio Orçamental a que o Económico teve acesso e que foi este fim-de-semana enviada para o Parlamento.