O valor de dívida ao fisco por cobrar ascendeu, até março a 13,5 mil milhões de euros, revela esta segunda-feira o Diário Económico. Apesar de ser ainda um montante elevado, este valor atingiu o seu valor mais baixo desde 2002.
De acordo com a mesma publicação, a quebra que se tem vindo a verificar neste âmbito é explicada pela tutela pelo aumento da eficiência da máquina fiscal. Porém, de acordo com o fiscalista Samuel Fernandes de Almeida, esta melhoria fica também a dever-se a perdão fiscal, que terá ajudado consideravelmente a esta descida.
De referir que, o valor que agora é superior a 13 mil milhões não poderá ser amealhado imediatamente pelo Estado, uma vez que parcela significativa deste montante (praticamente sete mil milhões) é dívida suspensa, ou seja, dívida contestada pelos contribuintes nos tribunais ou na própria Autoridade Tributária e Aduaneira.
Neste particular, registo para a tendência divergência da dívida cobrável no imediato e da suspensa, registando uma quebra de 14,8% no primeiro caso e um crescimento da segunda na ordem dos 7%.