As universidades e institutos politécnicos já enviaram para a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) a sua proposta fundamentada sobre a fixação de vagas nos cursos superiores. O processo ainda não está fechado, mas tudo indica que 428 cursos terão as suas vagas congeladas no próximo ano letivo.
Em causa estão os elevados índices de desemprego que afetam certas profissões e ainda o facto de 16 cursos lecionados em instituições de Norte a Sul do país terem menos de 10 inscritos em cada ano.
Ao fecho, escapam apenas os que são únicos no país ou têm grande relevância regional, como é o caso de Engenharia Têxtil, na Universidade do Minho.
“Tem uma elevada procura do mercado e uma baixíssima procura dos estudantes”, afirmou, em declarações ao Jornal de Notícias, o reitor da instituição.