Uma auditoria levada a cabo pela Inspeção-Geral do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social deu conta de que o Estado pagou pensões de sobrevivência a 28 beneficiários que já tinham morrido, no valor de 569 mil euros.
Como noticia o jornal Público, não se sabe ao longo de quanto tempo as pensões foram pagas indevidamente, mas sabe-se que, em 23 casos, os óbitos já tinham sido comunicados à Segurança Social e a informação já constava no sistema informático.
O pagamento da verba “já foi solicitado aos respetivos herdeiros, tendo sido reembolsado através do encontro de contas das prestações por morte ou, no caso de estas não existirem, através do pagamento direto aos herdeiros”, esclareceu o Instituto da Segurança Social, contactado pelo Público.
O mesmo adianta, ainda, que não existe o risco de prescrição dos processos, “uma vez que é possível solicitar o reembolso das prestações através de cobrança coerciva”.
Estima-se que o fim destes pagamentos indevidos venha a gerar uma poupança anual de 75 mil euros, já que há situações que se arrastam durante sete anos.