Em maio, o ministro da Educação e Ciência estimava que cada professor contratado por um ano com horário completo deveria ser aumentado em 118 euros mensais, por imposição de Bruxelas, que queria uniformizar o salário destes docentes com o dos que estão nos quadros em início de carreira.
Mas os aumentos vão mais longe e deverão chegar aos 230 euros a partir de setembro, de acordo com o Diário Economico.
Um docente nestas circunstâncias recebe mensalmente 1.270 euros, que deverão subir para os 1.500 euros com as novas medidas. Desta forma, serão sujeitos aos novos cortes, que entram em vigor para salários superiores a 1.500 euros.
Já no caso dos professores contratados com horários incompletos ou temporários, o aumento será gradual.
Assim, o ministério de Nuno Crato aumentará as despesas anuais em 20 milhões de euros, mais quatro milhões do que o previsto.