O governo alemão vai apresentar uma lei antisstress, à semelhança, aliás, do que foi levado a cabo em França.
“Concebemos este projeto de lei como um importante contributo para a prevenção de abusos”, realçou a deputada social-democrata alemã Carola Reinmann, citada pelo El Mundo.
"Se realmente queremos ter bons profissionais, sendo isso que a indústria alemã nos exige, temos que ter um mercado laboral atrativo e competir com outros mercados laborais muito avançados oferecendo certas garantias”, sustenta Reinmann.
Ainda de acordo com a parlamentar, sobretudo numa sociedade que está a envelhecer como a alemã é necessário dar mais prioridade à saúde dos trabalhadores e aos fatores que poderão vir a influenciar a sua decisão de continuar no ativo durante mais anos”.
A ministra do Trabalho, Andrea Nahles, deverá pronunciar-se em breve sobre a implementação desta medida, tendo exigido, porém, um relatório com dados estatísticos mais detalhados sobre stress no contexto de trabalho e acerca das interações laborais na Alemanha.
Refira-se ainda que um em cada cinco alemães admite estar disponível para trabalhar fora do seu expediente.