As companhias aéreas do Médio Oriente viraram-se para Portugal (e para a Europa) e parecem não querer arredar pé. Para estas empresas, o Velho Continente é uma aposta séria e Portugal tem sido um dos países escolhidos para fazer recrutamento.
De acordo com a edição online do Expresso, num ano e meio, a TAP perdeu 37 comandantes, principalmente para companhias do Médio Oriente (Emirates, Qatar Airways, Etihad Airways) e asiáticas (Korean Air).
As razões? Várias e todas relacionadas com melhores condições de emprego, diz a mesma publicação. Desde salários líquidos superiores aos pagos pela transportadora aérea portuguesa (em 60% a 65%), casas pagas ou subsídios mensais para habitação na ordem dos três mil euros líquidos e até dinheiro para pagar a escola a cada filho.
A Emirates, por exemplo, já contratou em Portugal 21 pilotos e cerca de 400 tripulantes e a Qatar deverá ser a próxima a entrar no mercado nacional.
A Etihad Airways chegou a acordo para comprar uma participação de 49% na Alitalia, posicionando-se, assim, de forma estratégica no mercado europeu.