Venda da Tranquilidade à Apollo só rende 50 milhões ao Novo Banco

O Jornal de Negócios revela, na edição desta sexta-feira, que a Tranquilidade, antiga seguradora do Grupo Espírito Santo (GES), vai ser vendida à Apollo Global Management. O negócio, que se fixará em 50 milhões de euros, já tem luz verde do Instituto de Seguros de Portugal, ficando apenas a faltar que a titularidade da seguradora seja oficialmente atribuída ao Novo Banco.

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© Tranquilidade

Notícias Ao Minuto
22/08/2014 08:26 ‧ 22/08/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Seguradora

Após encontrada a solução para o BES, o Banco de Portugal decidiu que “o crédito do BES sobre o Espírito Santos Financial Group (ESFG), garantido pelo penhor financeiro da Companhia de Seguros Tranquilidade” seria “transferido para o Novo Banco”.

Hoje o Jornal de Negócios revela que a seguradora vai, depois de formalmente atribuída a sua titularidade ao Novo Banco, ser vendida por 50 milhões à gestora de ativos norte-americana Apollo Global Management. A operação, conta a mesma publicação, já recebeu luz verde do regulador, o Instituto de Seguros de Portugal (ISP), que deseja uma conclusão rápida deste processo.

A Tranquilidade será porém, vendida à Apollo por menos de um décimo do valor do crédito de 700 milhões de euros que o BES detinha sobre o ESFG e que estava a ser garantido pela seguradora. Explica o Jornal de Negócios que a desvalorização da companhia muito por causa da exposição a dívida do GES fez baixar drasticamente o montante.

A companhia de seguros foi, ainda assim, e no âmbito desta operação de compra, avaliada em 200 milhões de euros. No entanto, a Apollo não assumirá a dívida da Tranquilidade, pelo que o encaixe final para o Novo Banco será de apenas 50 milhões. 

Além de faltar a formalização da titularidade da seguradora, outro pormenor está por acertar: o acordo comercial de venda dos seguros da Tranquilidade aos balcões do Novo Banco. Depois de tudo definido, e já com a autorização do ISP, bastará apenas assinar o contrato de venda.

No entanto, fontes contactadas pelo Diário Económico asseguram que “este valor é irreal”. A publicação diz saber ainda que a operação deve ser formalizada durante a próxima semana, prevendo-se um acordo final para 26 ou 27 de agosto.

[Notícia atualização com novas informações às 10h20]

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