Trata-se de uma equipa multidisciplinar e especializada que irá passar o caso BES a pente fino, por forma a apurar responsabilidades sobre o desmoronar daquela instituição financeira.
Falamos da mega equipa criada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), cuja composição está já fechada, e que é constituída por três magistrados do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), para lá de contar com o contributo da Polícia Judiciária, Autoridade Tributária e reguladores, nomeadamente do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM), avança a edição de hoje do Diário Económico.
A coordenar este trabalho está o procurador Rosário Teixeira, que, por sinal, é o responsável por processos como o do caso Monte Branco.
A informação foi certificada por fonte oficial da PGR, que, em declarações à mesma publicação, alerta, porém, para o facto de se prever que a investigação seja “complexa e morosa dada a ampla dimensão internacional do grupo”.
O Diário Económico dá ainda conta de que o Ministério Público já procedeu à abertura de três inquéritos relativos à gestão da instituição bancária, cujo colapso culminou no nascimento do Novo Banco.