A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, em briefing aos jornalistas após o Conselho de Ministros desta quinta-feira, explicou que, apesar de ir cumprir-se a meta estabelecida para o défice, que terá de ficar nos 4% do PIB, o Governo não procederá a qualquer aumento de impostos.
Segundo a responsável pela pasta das Finanças no Governo de coligação, isto só será possível devido ao melhor desempenho em termos de receita fiscal e uma melhoria das perspetivas macroeconómicas.
De acordo com que explicou, quando o Orçamento foi aprovado, em outubro de 2013, a perspetiva era de um crescimento anual de 0,8%, entretanto revisto em alta para 1% do PIB, depois de em abril, com o DEO, se ter apontado para os 1,2%.
Ainda sobre a aprovação da primeira alteração ao Orçamento para 2014, que frisou Albuquerque, apenas se deveu ao chumbo do Tribunal Constitucional, a ministra confirmou que a taxa de desemprego no final do ano deverá ficar abaixo do estimado, situando-se nos 14,2%.
Albuquerque falava a propósito da apresentação do segundo Orçamento Retificativo deste ano, que ficou fechado na passada terça-feira em sede de reunião extraordinária entre os governantes e que hoje à tarde será entregue na Assembleia da República.