As empresas portuguesas já terão ido buscar, segundo escreve o Diário Económico, 341 mil euros ao Fundo de Compensação do Trabalho, um mecanismo, financiado pelas próprias entidades empregadoras, que serve para fazer face aos custos dos patrões com as compensações a pagar em caso de despedimento.
Os dados terão sido revelados durante a reunião do Conselho de Gestão do FCT e, destaque-se, vigoram apenas sobre os contratos de trabalho assinados depois de outubro de 2013, permitindo às empresas pagarem até 50% das compensações aos trabalhadores a partir deste mecanismo.
Nos casos em que os trabalhadores saem das empresas sem qualquer compensação, ou seja, por iniciativa própria, os valores pagos revertem inteiramente para o empregador.
Diga-se que este valor representa apenas uma pequena parcela do montante disponibilizado através deste mecanismo, que contará já com sete milhões de euros.
As contribuições para este mecanismo são feitas com base na retribuição base dos trabalhadores, contribuindo as entidades empregadoras com 0,925% desse valor.