“Foi assumido que relativamente à política de emprego os serviços de emprego são públicos (...) mas foi também assumido que os serviços privados de emprego podem e devem colaborar no sentido da concretização dos objetivos da política pública de emprego”, afirmou o secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira, à saída da reunião de concertação social.
O Governo deu então por encerrada a negociação do diploma, que permite que o Estado tenha contratos com empresas privadas de trabalho temporário para empregar desempregados, explica o Jornal de Negócios.
"A solução que está encontrada é uma solução que privilegia que os serviços privados de emprego podem ser exercidos em função da atividade económica que as entidades venham a deter. Significa isto que empresas de trabalho temporário que tenham uma atividade económica também associada às agências privadas de colocação poderão naturalmente desenvolver essas atividades", garantiu.
Esta iniciativa surgiu há dois anos, mas nunca tinha avançado. "É intenção do Governo concretizar atividades de cooperação em que os serviços privados de emprego intervenham na concretização de objetivos públicos, designadamente através de contribuir para a colocação de pessoas desempregadas", assegurou.