Decorria o mês de setembro de 2011 quando o Governo anunciou a extinção da Fundação para as Comunicações Móveis (FCM).
No entanto, três anos passados, a fundação Magalhães, como é conhecida, continua em atividade. De acordo com o jornal i, desde essa data foram celebrados 18 contratos no valor global de 402,2 mil euros (mais IVA).
Segundo os dados publicados no portal Base, o último contrato foi assinado a 30 de junho com a empresa Euromex – Facility Services. O documento diz respeito à aquisição de “serviços de limpeza” por um período de 365 dias e tem um preço contratual de 10,8 mil euros, a que acresce o valor de IVA.
Em 2014, foram celebrados mais dois contratos relativos à “realização de revisão independente da conformidade das contas do Programa e.Escola” e a uma “auditora às demonstrações financeiras de 2013”.
Questionado pelo jornal i, o Executivo não esclareceu ainda o porquê de a fundação não ter sido extinta, mesmo depois de no ano passado ter sido dado a garantia, pelo Ministério da Economia, de que o pagamento dos montantes devidos aos operadores móveis iria “ocorrer ainda no decurso do ano de 2013”, ao qual se seguiria “a extinção da fundação”.