Quando se deu ordem para dividir em dois o BES, nasceu o Novo Banco, que recebeu os ativos ‘bons’, e o BES S.A., que concentra os ativos ‘tóxicos’ do BES. Conta o Diário Económico que é este último que vai contar com a assessoria jurídica da Sérvulo & Associados no processo de reestruturação.
Este escritório de advogados tem já experiência em casos do género no setor financeiro, tendo sido o escritório escolhido para assessorar o Banco Privado Português, a instituição fundada por João Rendeiro e que perdeu, tal como o BES, a licença bancária.
Conta o Diário Económico que recentemente este mesmo escritório, um dos mais prestigiados da capital, teve também duas vitórias: uma defendendo o Banco de Portugal, num processo de contraordenação do caso BCP, a outra defendendo a Refer no caso Face Oculta, com o tribunal a reconhecer à Refer uma indemnização de 706 mil euros.
Em maio deste ano o Correio da Manhã revelava que o contrato de assessoria jurídica entre esta firma de advogados e o Banco de Portugal teria duplicado já este ano e que o Estado já teria adjudicado à Sérvulo & Associados ao longo dos anos 197 contratos, num total de 10 milhões de euros.