O “caos” está instalado e há processos parados e documentação em parte incerta, pelo menos até o Citius ser reposto. Conta o Jornal de Negócios que a dificuldade em retomar processos está a ter impacto na vida de empresas.
Com o atual estado do Citius, não há novas insolvências. Ao Jornal de Negócios, Reinaldo Mâncio da Costa, gestor judicial, conta que há escritórios onde “entram, em média, uma dezena de novos processos por mês, mas que em setembro não receberam nenhum”, apelidando mesmo a situação de “catástrofe”.
Reinaldo Mâncio refere casos de agentes de execução que já têm dinheiro na conta depositado por executados, mas que não sabem para onde enviar, falando também de processos seus, como um dos que terá “migrado para Santo Tirso”, mas que lá “não sabem a que juízo pertencem”.
Os principais administradores de insolvência não têm tido possibilidade de aceder aos processos das empresas que têm a seu cargo, pelo que denunciam processos de liquidação parados e casos de empresas que veem atrasados processos de pagamentos. Juntam-se assim aos advogados, como recorda o mesmo jornal, nas críticas face à derrocada judicial provocada pelos problemas no Citius.