Entrou no BdP e nunca de lá saiu, nem quando foi presidente do BES

Vítor Bento, homem que conduziu durante alguns meses o BES e o Novo Banco, entrou para o Banco de Portugal em 1980, por convite. Desde essa altura mantém com o regulador central português um vínculo, apesar de desde 2000 ter pedido licença sem vencimento. Quando ?herdou? a cadeira de Ricardo Salgado, pediu a reforma antecipada. Esta foi aprovada, mas nunca se concretizou e Bento regressa agora ao BdP como consultor, indica o Diário de Notícias.

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Notícias Ao Minuto
15/10/2014 09:15 ‧ 15/10/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Vítor Bento

O homem escolhido pelo Banco de Portugal para suceder a Ricardo Salgado é na verdade um filho da casa. Vítor Bento entrou para a instituição hoje liderada por Carlos Costa em 1980 e desde então nunca perdeu esse vínculo, relata a edição desta quarta-feira do . Em 2000, pediu licença sem vencimento. Em 2014, a reforma antecipada, que foi aprovada. Mas, ‘como bom filho a casa torna’, Bento trabalha desde segunda-feira para o regulador central português como consultor do conselho de Administração, reporta o Diário de Notícias.

Desde 1980, altura em que entrou, por convite, pela primeira vez pelas portas do Banco de Portugal, Vítor Bento já saiu várias vezes para outros cargos. Foi diretor-geral do Tesouro, presidente do conselho diretivo do Instituto de Gestão do Crédito Público e presidente da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), em 2000.

Em 2014, aceitou o ‘grande desafio’, ao qual não podia virar as costas por ‘dever quase patriótico’, de dirigir o BES.

O BES caiu e Vítor Bento transitou para uma nova cadeira, a de presidente do Novo Banco. Quando assumiu estes cargos, pediu a reforma antecipada. Carlos Costa, governador do BdP, aceitou o pedido, mas este nunca foi consumado, por Bento não ter assinado os papéis.

Agora, depois de ter gozado um mês de férias após ter batido com a porta ao Novo Banco, o economista volta a um cargo que é seu por direito, e torna a ser empregado por efetividade do Banco de Portugal, situação que, prevê-se, possa causar algum embaraço. 

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