O facto de o Governo ter introduzido uma cláusula de salvaguarda no IRS é indicativo de que “as coisas [neste caso, o Orçamento do Estado para 2015] são feitas em cima do joelho”.
A opinião foi defendida no comentário semanal de Marques Mendes, certo de que daqui resultam “uma parte boa e uma parte má”.
O lado mau é, no seu entender, a “trapalhada gerada em torno de algo muito importante para a vida das pessoas”, uma vez que só “quando vieram a público dados que mostravam que famílias sem filhos eram prejudicadas” é que a cláusula de salvaguarda foi introduzida.
“Porque é que não nos disseram antes? As coisas são um bocadinho ao Deus dará”, lamentou, não deixando de encontrar um lado bom na mudança: “No final, as coisas vão ser melhores para as pessoas”.
“As pessoas optam pelo regime mais favorável, pelo que ninguém vai ser prejudicado. Foi resolvida a trapalhada”, rematou.