Citando o ‘Balanço Social’ da AT referente ao ano passado, o Diário Económico noticia hoje que a saída de trabalhadores do Fisco poderá pôr em risco o cumprimento dos projetos e metas atribuídas à AT.
Vejamos os números. No final de dezembro do ano passado havia 11.341 funcionários, menos 2% do que em relação ao mesmo período do ano anterior e menos 4% do que o registado quando a AT foi criada em janeiro de 2012, passando a reunir numa só entidade os funcionários dos impostos, das alfândegas e da informática. Neste sentido, é preponderante “um planeamento estratégico de recursos humanos de modo a minimizar os efeitos das saídas definitivas de trabalhadores na organização”, lê-se no documento.
A par desta situação, as metas de cobrança têm não só sido alcançadas como ultrapassadas. A questão que se coloca agora prende-se com a devolução da sobretaxa aos contribuintes que vai depender não só do crescimento económico, mas também do desempenho dos trabalhadores na arrecadação de IRS e de IVA.
O Diário Económico destaca ainda que além da AT também a Inspeção-geral de Finanças e a Direcção-Geral do Orçamento enfrentam o problema da falta de pessoal, tendo, aliás, já alertado de que o bom desempenho pode estar em risco.