O Novo Banco não herdou as dívidas do Banco Espírito Santo e, portanto, não herdou também as dívidas referentes a aplicações feitas na Rioforte e na Espírito Santo Finantial.
No entanto, escreve o Diário Económico, a instituição liderada por Stock da Cunha vai propor ao Banco de Portugal e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários uma solução para os clientes de retalho do BES que investiram entre 500 e 700 milhões nas referidas holdings do Grupo Espírito Santo.
A mesma fonte revela que a solução que o Novo Banco pretende colocar em prática passa pelo pagamento de indemnizações aos investidores lesados. Contudo, estes clientes de retalho terão de provar que realmente não sabiam o que estavam a comprar para poderem receber as respetivas indemnizações.
A instituição bancária que nasceu da cisão do BES em banco bom e banco mau pretende ainda que outros clientes possam ser indemnizados tendo em conta o valor estratégico que representam para o banco. Porém, terão de ser os reguladores a dar a palavra final sobre este processo de indemnizações.