Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da AIMMAP, Rafael Campos Ferreira, disse que serão abrangidos pela medida mais de 2.500 trabalhadores de empresas associadas, que actualmente recebem o valor do Salário Mínimo Nacional (SMN), de 485 euros.
“A economia portuguesa está numa situação de grande dificuldade e este sector, apesar de tudo, tem respondido um pouco melhor do que a média, sendo aliás um sector altamente exportador e que representa um terço das exportações da indústria transformadora e portanto é uma forma, dentro de este quadro muito difícil em que vivemos, de podermos repartir um pouco aquilo que são os relativamente bom resultados do sector”, justificou.
Além do aumento do salário mínimo para o sector “independente de qualquer decisão que venha ou não a ser tomada por parte do Governo relativamente ao SMN”, os sindicatos e a AIMMAP decidiram também aumentar o subsídio de refeição para 4,20 euros e eliminar a tabela salarial inferior do Contrato Colectivo de Trabalho.