O Executivo de Pedro Passos Coelho concedeu, no ano passado, um supercrédito fiscal às empresas, incentivando desta forma o investimento no mercado português. Para tal, disponibilizou 1,04 milhões de euros, mais 17% do que em 2012.
De acordo com o Jornal de Negócios, as poupanças no IRC variam entre os 3,1 milhões de euros alcançados pela Sonae Investimento e os 11 euros que a Associação de Produtores de Plantas e Flores conseguiu arrecadar.
A Autoridade Tributária e Aduaneira revelou a lista dos contribuintes com benefícios fiscais do ano passado. No topo estão os grandes grupos económicos como a Sonae Investimento, que poupou 3,1 milhões em impostos, e a Corticeira Amorim que arrecadou 2,3 milhões com este incentivo extraordinário concedido pelo Governo.
Nos primeiros lugares, escreve o Jornal de Negócios, encontramos também a Mota-Engil, a Nos, a EDP e a Unicer.
Mas ao olhar para o fundo da lista vemos a Associação de Produtores de Plantas e Flores que apenas conseguiu poupar 11 euros no IRC.
Uma nota do Ministério das Finanças dá conta que este supercrédito foi distribuído por 21 setores de atividade, tendo sido a indústria transformadora a que ficou com a maior fatia dos incentivos (37%).