Quando rebentou a ‘bomba’ chamada Banco Espírito Santo, a solução escolhida pelo Banco de Portugal e pelo Governo foi a de dividir a instituição em dois bancos, o que deu origem ao Novo Banco, o banco bom.
Esta solução, recorde-se, implicou que os todos os bancos portugueses emprestassem dinheiro (num total de 700 milhões de euros) ao Fundo de Resolução – o maior acionista do Novo Banco – para que a recém-criada instituição bancária fosse capitalizada.
Ontem, no programa da SIC Notícias, ‘Quadratura do Círculo’, Ulrich admitiu que preferia a “solução do Partido Comunista, que era a nacionalização do banco”.
“Essa tinha sido melhor para nós”, pois, explicou, “os outros bancos não estavam agora com um risco enorme de arcar com um prejuízo que pode ser muito significativo”.
E este prejuízo pode advir de uma venda do Novo Banco por um valor que não cubra o dinheiro investido pela banca portuguesa.
Se tal vier a acontecer, Ulrich garante que os bancos irão “litigar com o Estado e o Banco de Portugal”.