O Governo chumbou ontem a venda da TAP ao empresário Germán Efromovich, mas as negociações para que o processo avançasse decorreram até ao último minuto, ainda decorria a reunião do Conselho de Ministros onde o Executivo decidiu não vender a companhia aérea ao dono do grupo de aviação Avianca.
De acordo com o Diário de Notícias, o Executivo esteve até à última hora para receber as cartas dos bancos a garantirem que havia condições para realizar a operação, incluindo a capacidade de pagar ao Estado os 35 milhões de euros, os compromissos da dívida e a recapitalização da empresa, mas as garantias não chegaram.
Também o Público escreve que o Governo de Passos Coelho tentou “até ao último minuto” um acordo com o empresário colombiano-brasileiro, que até se nacionalizou polaco (por herança dos pais) só para comprar a TAP. De acordo com o jornal, houve negociações de última hora durante o Conselho de Ministros para convencer Efromovich a apresentar provas de que conseguia concretizar a oferta que fez pela companhia, de cerca de 1,5 mil milhões de euros.
O Público adianta que passavam 15 minutos das 14h quando o telefone de Efromovich tocou na Colômbia e o milionário foi informado pelo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, e pela secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, numa conversa de dez minutos, que o negócio não seria consumado.