"Em qualquer caso serão sempre garantidas obrigações de serviço público. Voos para a Guiné? Claro que o futuro acionista da TAP tem que garantir. Voos para os Açores e para a Madeira? Claro que o futuro acionista da TAP tem que garantir. Voos para as comunidades lusófonas? Faz parte do caderno de encargos", disse Pires de Lima aos jornalistas à margem da III Conferência Franco Portuguesa, em Lisboa.
"São condições que nós protegeremos de uma forma reforçada enquanto tivermos 34% do capital e que protegeremos de outra forma se deixarmos de estar no capital, se isso eventualmente vier a acontecer", disse.
Segundo o governante, assegurar as obrigações de serviço público da companhia, "tem que ser sempre uma garantia e até uma condição para que a TAP possa ser privatizada a 100% algum dia".
Pires de Lima acrescentou que só quando existir "conforto e confiança no futuro acionista da TAP" será possível avançar para a privatização total da companhia aérea.
O Governo decidiu na quinta-feira em Conselho de Ministros vender até 66% do grupo TAP, tendo a opção de venda sobre os restantes 34% do capital.