O jornal i fez as contas e concluiu que a fatura da eletricidade tem mais taxas para pagar do que propriamente a energia consumida.
De acordo com aquela publicação apenas 43% do valor total da fatura diz respeito à eletricidade consumida, enquanto 26% se refere à taxa de utilização das redes (dinheiro que vai para a REN) e 31% do que pagamos é para cobrir o pagamento das rendas aos municípios, apoios às energias renováveis e não renováveis e ainda para cobrir o sobrecusto das regiões autónomas e subsidiar as centrais térmicas e hídricas.
Como se isto não bastasse há que somar ainda o IVA de 23% que está atualmente em vigor e a taxa de audiovisual.
Mais concretamente, o jornal i escreve que numa fatura de 52,73 euros, apenas 30 euros dizem respeito na realidad à energia que foi consumida.
E por mais que poupe na utilização de energia, a poupança maior só aconteceria se o IVA baixasse para os 6%. Por exemplo, se conseguisse poupar 10% em energia teria uma poupança anual na fatura de 58,32 euros. Contudo, se o IVA passasse de 23% para 6% a poupança seria de 135,72 euros.