O ministro das Finanças grego disse na sexta-feira que recebeu a lista, conhecida desde 2010, ano em que foi entregue ao governo de Atenas pela então ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, actualmente directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
As autoridades gregas começaram por afirmar que, uma vez que a lista tinha sido obtida de forma ilegal, não poderia ser usada na luta contra a evasão fiscal, um problema crónico na Grécia, que actualmente está sob assistência financeira internacional, fortemente endividada e afectada pela recessão.
Mas a crescente austeridade, imposta pelos credores internacionais, e as reacções de descontentamento dos gregos, pressionaram o Governo a mudar de posição.
A lista faz parte de um conjunto de documentos revelado por um funcionário do HSBC na Suíça. Na sequência, um jornalista grego, Kostas Vaxevanis, foi detido por ter revelado os 2.059 nomes da lista.