Os prejuízos da Assembleia da República dispararam dez vezes num ano, para um resultado negativo de 6,17 milhões de euros em 2013, revela o Diário Económico. Trata-se do pior resultado em sete anos.
Comparando com o prejuízo do ano anterior estes mais de seis milhões de euros ganham ainda maior dimensão: em 2012 o resultado negativo criou-se nos 680 mil euros.
Os resultados foram publicados há cerca de uma semana em Diário da República. Respondendo a questões do Diário Económico, o gabinete do secretário-geral da Assembleia da República, Albino Azevedo Soares, justifica os números com o aumento e custos com pessoal, algo que resultou da “declaração de inconstitucionalidade" do corte dos subsídios de férias, além da redução das transferências do Orçamento do Estado.
As medidas consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional terão assim tido impacto nas contas da Assembleia da República. Ao todo, os ordenados de deputados e funcionários do Parlamento aumentaram 4,22 milhões de euros, visto que em 2012 não se tinham pago subsídios de férias. A maior parte do restante valor – mais 1,7 milhões de euros – terão sido gastos em pensões e outras rubricas, conta a mesma publicação.