Um estudo do ISCTE, a que a Rádio Renascença teve acesso, revela que apesar do desafio e da vontade dos portugueses em criar os seus próprios negócios, 51% das pequenas e médias empresas (PME’s) que foram criadas entre 2010 e 2011 acabaram por fechar dois anos depois.
Para a autora do trabalho, Ana Isabel Couto, estes dados revelam a “perda de dinamismo da iniciativa e atividade económica na última meia década”.
Há mais empresas a fechar do que novas empresas a serem criadas, desde o início da crise, revela um estudo do ISCTE. Segundo dados do INE, em 2006, eram cerca de 6% as empresas que sobreviviam.
Segundo a investigadora, os números traduzem o “impacto negativo” da recessão económica no tecido empresarial português, embora os portugueses estejam mais predispostos a trabalhar por conta de outrem do que os cidadãos dos restantes países da União Europeia.