Quatro supermercados da cadeia Minipreço encerraram ontem em Guimarães e Vizela. Com esta decisão, 130 trabalhadores ficam sem emprego e mostram-se indignados com a empresa.
O gestor Carlos Ribeiro anunciou aos trabalhadores o fecho das lojas e foi com algo pesar que os funcionários receberam a notícia. “Caiu-nos tudo, é uma bomba que ninguém estava à espera”, revela um cozinheiro do Minipreço, Adelino Fernandes.
Os encerramentos aconteceram devido à acumulação de dívidas resultante das quebras de lucro e insustentabilidade das lojas.
Os funcionários atiram as culpas para o grupo espanhol ‘Dia’, responsável pelas cadeias Minipreço em Portugal por terem subido “as margens de lucro para eles”.
Tanto o Minipreço de Pevidém como o de São Tarco, de Guimarães, o de São Miguel e o do Fórum de Vizela viram as suas portas a serem encerradas.
Quando foi conhecido o despedimento, os trabalhadores foram até à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) para pedir informações e foi-lhes dito que teriam de aguardar pela carta de despedimento para fazerem a inscrição no Centro de Emprego.
Este é o segundo despedimento coletivo em Guimarães, no espaço de um mês.