A iniciativa é organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Mexicana (CCILM), no âmbito do ‘Portugal Connect’, um projeto conjunto de internacionalização que tem como objetivo promover a tecnologia nacional no México.
"O México está a atravessar um profundo processo de digitalização da sua economia", afirmou hoje, em comunicado, Pedro Nuno Neto, coordenador do Portugal Connect.
O responsável lembrou que Portugal "atravessou nos últimos 20 anos um profundo processo de modernização tecnológica" pelo que, na sua opinião, "as empresas portuguesas estão muito capacitadas e preparadas para fornecer às empresas e à administração pública do México produtos e serviços de grande qualidade".
O "gigantesco bloco de concursos" que o Governo mexicano irá lançar no âmbito da ‘Estratégia Digital Nacional’, tornam 2015 o "ano ideal" para concorrer a adjudicações e fazer negócios naqueles mercados.
As missões estão já agendadas para 08 a 14 de fevereiro à Cidade do México, de 19 a 30 de abril a Monterrey e 21 a 27 de junho a Guadalajara, à ‘Virtual Educa 2015’, que é considerado um dos mais importantes eventos a nível mundial do setor das tecnologias de educação.
Para preparar a próxima investida, o ‘Portugal Connect’ realiza quinta-feira, em Leça do Balio, Matosinhos, uma sessão de esclarecimento às empresas.
Em 2014, numa primeira viagem a Guadalajara para participar no Congresso Mundial de Tecnologias de Informação (WTIC), algumas empresas estabeleceram contactos e estão com negócios em curso.
Entre elas encontram-se a ITPEERS, que oferece serviços especializados em otimização, virtualização, cloud computing e continuidade de negócios, a Micro I/O que apresenta soluções de software e hardware para vários setores e a i2s - insurance knowledge que oferece software de gestão integrada para seguradoras.
Através do ‘Portugal Connect’ as empresas contam com um conjunto importante de apoios na entrada e operação no mercado mexicano, tais como a promoção e representação de produtos e serviços, apoio técnico e logístico, organização de feiras e de missões empresariais, acompanhamento de processos negociais.
Como o tecido empresarial português é composto maioritariamente por pequenas e médias empresas, "extremamente ágeis e adaptáveis", Pedro Nuno Neto entende "que as soluções que têm disponíveis para o mercado mexicano podem beneficiar muito a economia daquele país".
Sinal disso mesmo é, acrescentou, "o grande apoio que as instituições mexicanas estão a dar à entrada de empresas portuguesas naquele país".