"Na Colômbia haverá o reforço de um elemento e no Peru vamos ter o que não acontecia nesta altura, era um dos mercados acompanhados à distância a partir da Colômbia, mas não tinha ninguém no terreno", disse Miguel Frasquilho, que assumiu a presidência no final de abril do ano passado.
"É nossa ideia não cobrir [Peru] a partir da Colômbia, mas a partir do Chile, mas com alguém um elemento mais júnior e é para isso que servem os programas INOV Contacto e o programa de estágios do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que também a partir do qual vamos ter um recrutamento de elementos para a AICEP", explicou.
"Estamos a tentar fazer omeletes com muitos poucos ovos", sublinhou.
O Peru é um dos mercados que o AICEP identificou que "poderia ser mais adequado uma cobertura a partir do Chile, mas com alguém no terreno em Lima, a acompanhar a embaixadora".
Já nos Estados Unidos, "vamos reabrir a nossa delegação em São Francisco, que está encerrada há mais de um ano e que pensamos que é puco percetível que Portugal, tendo a possibilidade de ter uma delegação na costa Oeste norte-americana não tenha ninguém próximo de Silicone Valley, que é o berço mundial, digamos assim, da inovação, das tenologias", considerou Frasquilho.
A AICEP tem uma delegação em Nova Iorque.
"Os Estados Unidos serão reforçados com um dos elementos dos FDI Scouts [especialistas na captação de investimento]", acrescentou.
Estes especialistas em captar investimento, que serão selecionados, irão trabalhar nos eixos Estados Unidos/Canadá, Europa (nove países) e na Ásia: China, Japão e Coreia do Sul.
"Vamos reforçar presença no Golfo da Guiné", disse Frasquilho, adiantando que há dados que confirmam a existência de oportunidades, nomeadamente em Lagos, Nigéria, que é o país mais populoso de África e "onde as oportunidades são muitas".
A aposta nesta geografia "acaba por dar também um maior apoio aos empresários que estão em Angola e que podem diversificar a partir daí a sua atividade para esta região".
"Gostaríamos de estar em mais mercados, vamos reforçar na Indonésia, que é o maior país muçulmano do mundo e há um novo ciclo, maior abertura da economia ao exterior", disse.